luta por moradia
45 famílias foram despejadas à força pelo GDF com uso da cavalaria da PM no Setor de inflamáveis. A Operação derrubou 9 moradias e deixou famílias desabrigadas. Moradores, que vivem no local há três décadas, reagiram com barricadas em chamas em protesto.
A ação contou com tropas de choque da Polícia Militar, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros. Ativistas ocuparam há cinco anos o terreno, que estava abandonado desde 1987, para organizar a população local.
O protesto de moradores de Mauazinho por moradia, que ocorreu na Avenida Rio Negro, denunciou que uma crescente cratera já engoliu quatro casas e partes de uma rua no bairro.
Decisão do TJDFT reconheceu irregularidades processuais e falta de provas. A liderança do MTST, Maria Zezé, teve sua condenação anulada na última segunda-feira (10/3) após longo período de perseguição política.
Todos os 3 mil habitantes foram expulsos sem nenhuma indenização e sem lugar para viver, precisando se abrigar em casas de familiares como refugiados de guerra.
No dia 21 de novembro, o movimento de luta já havia realizado uma manifestação em frente à sede do Ministério Público, no Centro de Guarulhos, mas, pelo visto, não foi ouvido. A reintegração de posse está marcada para o dia 11 de março, ou seja, o Estado pretende expulsar dezenas de famílias.