farsa eleitoral 2024
O esquema consistia em subornar trabalhadores necessitados que moravam em cidades próximas do município, para transferirem seus domicílios eleitorais para angariar votos aos políticos envolvidos
41 mandados de busca e apreensão foram realizados nas instalações da prefeitura de Parobé, no Vale do Paranhana. O objetivo foi apurar a suposta ligação entre a facção criminosa e representantes municipais. Cerca de R$40 milhões em contratos estão sob investigação.
A Polícia Federal e o Ministério Público Estadual investigam um esquema de lavagem de dinheiro e compra de votos durante as eleições municipais de 2024, na Baixada Fluminense.
Segundo as investigações e apurações, o esquema funcionava pela compra de eleitores com dinheiro ou oferta de cargos públicos por parte dos políticos. O caráter farsesco das eleições no Brasil é denunciado há décadas por revolucionários.
Railson Ferreira, ex delegado de polícia, chegou à Prefeitura de Feijó com a promessa de "revolucionar a cidade", como dito em muitos de seus discursos, bem como prometeu combater a velha política.
Os grupos vencedores nestas eleições transpiram e concentram ainda mais o poder nas mãos dos latifundiários e das grandes mineradoras atreladas ao imperialismo
Cerca de 162 mil pessoenses não compareceram nas seções eleitorais ou votaram branco e nulo. O índice de abstenção foi o maior das últimas duas décadas, reflexo da descrença das massas na velha democracia.
Possível compra de votos é mais um capítulo na farsa eleitoral. PF cumpre mandados de busca e apreensão ligados a Fábio dos Santos (PSDB), Renan Britto (PP), Bruno Gomes Miguel Renosto (PP) e Mari Leite (Agir), em Paranaguá, no litoral do Paraná. Mais de 50 pessoas estão sendo investigadas.