Mais de uma semana depois de sua realização, o ato político Nenhum o atrás: Deter o extermínio em Gaza e a intervenção sionista no Brasil, organizado pelo jornal A Nova Democracia e pelo Instituto Brasil-Palestina, continua a acumular vitórias. Além da soma de s de dezenas de organizações na moção política extraída no ato, vários portais sionistas foram à loucura ao descobrirem que 400 pessoas se reuniram na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) para participar do ato político e publicaram uma série de textos sobre o evento, dando um grande impulso na divulgação da iniciativa.
Os bolsonaristas do Gazeta do Povo e o portal espanhol Infobae foram os primeiros a divulgar o evento, e em seguida foram acompanhados pela Confederação Israelita do Brasil (Conib). Desesperados com a potência da mobilização, os sionistas inventaram lorotas sobre as falas dos convidados e denunciaram a exposição e venda de bandeiras dos grupos da Resistência Nacional Palestina e da Resistência Nacional Libanesa, em particular o Hamas e o Hezbollah, como uma forma tosca de tentar criminalizar o evento e até sugerir que teriam agentes dessas organizações no auditório. Embora não seria problema jurídico ou político algum – na verdade, um grande saldo – ter representantes da Resistência Anti-Imperialista Árabe no evento, o mais provável é que os membros dessas organizações estejam ocupados demais na direção da poderosa guerra de libertação nacional que tem engolfado as Forças Armadas de Israel na Faixa de Gaza e nos territórios ocupados.
Que os sionistas assumidos, como o presidente da Conib (ver vídeo abaixo), tenham se incomodado com a mobilização, é sinal de êxito da iniciativa. Afinal, um dos seus objetivos era justamente condenar a intervenção desses agentes de Israel em solo nacional. Por outro lado, a tentativa de intimidação dos sionistas por meio de estorinhas e crônicas fracassou retumbantemente. O evento foi uma das maiores mobilizações pró-Palestina no Brasil desde o dia 7 de outubro de 2023, e uma das únicas que condenou frontalmente a atuação das hordas sionistas no Brasil, reunindo mais de 38 organizações, Comitês de Solidariedade à Palestina de vários estados e uma grande variedade de massas, entre professores, estudantes universitários e secundaristas, camponeses, operários, jornalistas, advogados e outros intelectuais e profissionais liberais.
Aos nossos leitores, espectadores, amigos e amigas e apoiadores em geral, o AND reafirma seu compromisso com o jornalismo revolucionário e anti-imperialista em defesa do povo palestino e de todos os outros povos árabes em rebelião contra o Estado sionista de Israel, o imperialismo norte-americano e outras potências imperialistas. Essa tribuna também aproveita o momento para divulgar que a moção política extraída no ato continua aberta para s. O documento exige o rompimento de relações diplomáticas entre Brasil e Israel, o repúdio ao projeto de lei 472/25 (PL da censura sionista de Eduardo Pazuello) e convoca ativistas de todo o Brasil a construírem e fortalecerem Comitês de Solidariedade à Palestina em escala nacional.
Aqui é Palestina!