RS: Prefeito de Parobé firmou acordo com grupo paramilitar para ser eleito 2g5q25

41 mandados de busca e apreensão foram realizados nas instalações da prefeitura de Parobé, no Vale do Paranhana. O objetivo foi apurar a suposta ligação entre a facção criminosa e representantes municipais. Cerca de R$40 milhões em contratos estão sob investigação.
Foto: Reprodução

RS: Prefeito de Parobé firmou acordo com grupo paramilitar para ser eleito 2g5q25

41 mandados de busca e apreensão foram realizados nas instalações da prefeitura de Parobé, no Vale do Paranhana. O objetivo foi apurar a suposta ligação entre a facção criminosa e representantes municipais. Cerca de R$40 milhões em contratos estão sob investigação.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul e a Polícia Civil cumpriram, no dia 18 de dezembro, 41 mandados de busca e apreensão na prefeitura de Parobé, na zona metropolitana de Porto Alegre. O objetivo da operação foi apurar a ligação de representantes municipais com um grupo paramilitar. Um dos alvos da operação foi a casa do prefeito Diego Dal Piva da Luz (PDT). 3l5m55

A investigação concluiu que o atual prefeito realizou uma série de acordos com um grupo marginal para coagir moradores das áreas periféricas da cidade a votar em sua chapa em 2020. Em troca, a prefeitura favorece contratos entre as empresas faccionadas e o governo. Empresas de fachada ou que não possuem recursos adequados, que pertencem aos faccionados, foram favorecidas, principalmente na área dos serviços de saúde prestados por empresas terceirizadas. De acordo com a investigação, mais de 40 milhões de reais foram movidos pela prefeitura para favorecer os criminosos.

Investiga-se também a ocorrência de diferentes fraudes em processos licitatórios, como a dispensa indevida de certames públicos e a manipulação de contratações que envolvem três núcleos de pessoas e suas empresas, todas relacionadas politicamente entre si e com os agentes públicos. 

Este é apenas um dos casos de fraude eleitoral que vieram a público durante as eleições recentes; conforme já denunciado pelo AND, houve suspeitas de fraude em massa durante as eleições de 2024, com compra de votos e transferência de eleitores em massa de zona eleitoral.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes:

Sinwar e Haniyeh eram ‘seus filhotes’: o legado de Fatima Al-Najjar, guerrilheira do Hamas 1692r

07/06/2025

Desesperados, sionistas abrem berreiro depois de ato político organizado por AND 566a4v

06/06/2025

‘Divórcio’ de Trump e Musk escancara falência da democracia ianque 386t

06/06/2025