O Ministério Público do Rio Grande do Sul e a Polícia Civil cumpriram, no dia 18 de dezembro, 41 mandados de busca e apreensão na prefeitura de Parobé, na zona metropolitana de Porto Alegre. O objetivo da operação foi apurar a ligação de representantes municipais com um grupo paramilitar. Um dos alvos da operação foi a casa do prefeito Diego Dal Piva da Luz (PDT). 3l5m55
A investigação concluiu que o atual prefeito realizou uma série de acordos com um grupo marginal para coagir moradores das áreas periféricas da cidade a votar em sua chapa em 2020. Em troca, a prefeitura favorece contratos entre as empresas faccionadas e o governo. Empresas de fachada ou que não possuem recursos adequados, que pertencem aos faccionados, foram favorecidas, principalmente na área dos serviços de saúde prestados por empresas terceirizadas. De acordo com a investigação, mais de 40 milhões de reais foram movidos pela prefeitura para favorecer os criminosos.
Investiga-se também a ocorrência de diferentes fraudes em processos licitatórios, como a dispensa indevida de certames públicos e a manipulação de contratações que envolvem três núcleos de pessoas e suas empresas, todas relacionadas politicamente entre si e com os agentes públicos.
Este é apenas um dos casos de fraude eleitoral que vieram a público durante as eleições recentes; conforme já denunciado pelo AND, houve suspeitas de fraude em massa durante as eleições de 2024, com compra de votos e transferência de eleitores em massa de zona eleitoral.