RS: Pescadores artesanais ocupam pedágio em ato contra medida do Ministério da Pesca 355k5r

O motivo do protesto foi uma portaria, anunciada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, no dia 28 de fevereiro, que estabeleceu o limite de captura da tainha em 2025 nas regiões Sul e Sudeste.
Foto: Stéfane Costa / RBS TV.

RS: Pescadores artesanais ocupam pedágio em ato contra medida do Ministério da Pesca 355k5r

O motivo do protesto foi uma portaria, anunciada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, no dia 28 de fevereiro, que estabeleceu o limite de captura da tainha em 2025 nas regiões Sul e Sudeste.

Na manhã da última quarta-feira (5/3), pescadores das cidades de Pelotas, Rio Grande, São José do Norte e São Lourenço do Sul realizaram uma manifestação no pedágio da BR-392, em Rio Grande. O ato teve início pela manhã e contou com a participação de centenas de famílias da região. Estima-se que participaram mais de 150 pessoas, de acordo com a PRF. A cancela do pedágio foi aberta por volta das 10h30min, com liberação do fluxo pelos manifestantes de 10 em 10 minutos. 3x613t

O motivo do protesto foi uma portaria, anunciada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, no dia 28 de fevereiro, que estabeleceu o limite de captura da tainha em 2025 nas regiões Sul e Sudeste. Segundo a portaria, a captura da tainha no estuário da Lagoa dos Patos fica limitada a 2,3 toneladas.

De acordo com os pescadores, essa restrição faz com que cada um dos mais de 3 mil pescadores fique limitado à pesca entre 80 kg e 85 kg de tainha por mês. Considerando-se que o preço médio da tainha é R$2,50, a renda mensal gerada pela comercialização do pescado fica limitada a menos de R$ 300,00 por pescador. Desta forma, a medida afeta a vida de milhares de famílias da costa doce do estado, que têm na pesca artesanal sua principal fonte de renda e subsistência. 

Além disso, os pescadores denunciaram que a mesma portaria autorizou que embarcações de pesca industrial de Santa Catarina capturassem tainha ovada, para exportação das ovas, comprometendo a reprodução de cardumes. Os manifestantes querem a revogação imediata da cota de captura de tainha para pescadores artesanais e a criação imediata de uma mesa de negociação com o governo federal sobre o assunto.

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