No dia 1 de abril de 2025, a prefeitura de Messias (AL) deu uma ordem de despejo aos camponeses que estão, desde um bárbaro despejo às terras que ocupavam há mais de uma década, abrigados no Ginásio Zelu. 72fh
A prefeitura deu um prazo de 15 dias para os abrigados desocuparem o ginásio, usando o “aluguel social” para conseguirem uma casa, sugerindo nas entrelinhas que os camponeses que ainda estão na escola que sofre com goteiras, falta de água e outros problemas não saem do local por comodidade. Os posseiros, por sua vez, afirmam que conseguiram dar entrada no aluguel social, e é por essa razão que eles ainda estão no ginásio.
Além disso, a prefeitura se recusa a cumprir a promessa de entregar terrenos para os despejos. Segundo a prefeitura, o que falta é a entrega de documentos pela Usina Utinga Leão – que promoveu o despejo das massas camponesas.
Acontece que os terrenos da Usina foram desapropriados há 12 anos pela prefeitura para dar local a obras do Projeto de Aceleração e Crescimento (PAC). Ou seja, a prefeitura já tem posse sobre os terrenos.
Entre os posseiros que estão vivendo no ginásio, estão crianças, idosos e cadeirantes em uma situação de insalubridade.