A distribuição das aulas da rede pública no Paraná iniciou no dia 29 de janeiro e diversas irregularidades e erros metodológicos têm causado transtornos e humilhações. Vários professores perderam suas vagas por conta de erros no Processo Seletivo Simplificado conduzido pela Secretaria de Educação do Paraná (SEED) e pelo instituto privado Consulplan. 49m56
Durante o processo seletivo, os professores tiveram que entregar os documentos necessários em pacotes selados, ou seja, só saberiam da falta ou problemas com algum documento quando o processo de distribuição estivesse concluído. Além disso, professores foram desclassificados do PSS por motivos arbitrários como divergência de acentuação em diferentes documentos.
Um vídeo mostra uma professora revoltada após ter seu direito ao trabalho negado, o acontecido se deu em uma reunião online. Em Curitiba, o PSS teve de ser adiado por conta de problemas de cronograma. Clau Lopes, coordenador do Departamento de PSS, a SEED tem ignorado pedidos antigos de estabelecimento de um banco de dados para evitar transtornos do tipo.
A Associação dos Professores Paraná (APP-Sindicato) e outras entidades cobraram medidas resolutivas e denunciaram os órgãos responsáveis ao Ministério Público. Esse episódio é apenas mais um de uma longa história de turbulências no sistema de educação do Paraná. Atualmente, o Governo do Estado trava uma batalha contra os professores e alunos ao tentar ar à força o Programa Parceiro da Escola, que permite a privatização da gestão de todas as escolas públicas do Paraná, além de tentar usar de uma brecha para dominar também a contratação de professores.