RJ: Pezão segue recomendação do Banco Mundial de privatizar a Uerj 2u4d4v

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Foto: Ellan Lustosa

Em entrevista concedida ao monopólio de imprensa o “governador” do estado do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão/PMDB, afirmou no dia 30 de dezembro que a Uerj necessita de “modernização” e que tal “modernização” demandaria a criação de um fundo imobiliário com o auxílio de parcerias público privadas (PPPs).

Tal pronunciamento feito por Pezão vai de encontro direto com as “propostas” do relatório do Banco Mundial sobre o financiamento do Ensino Superior Público no Brasil apresentadas em novembro de 2017, e demonstra claramente o caráter draconiano deste ataque contra o ensino superior público, comprometendo a sua oferta gratuita e qualidade, e inviabilizando cada vez mais que os filhos e filhas do povo tenham o a uma instrução superior e desenvolvam suas potencialidades.

As imposições dos planos do imperialismo através das diretrizes do Banco Mundial, seguidas a risca pelos gerentes estaduais, municipais e federais possuem a finalidade de acabar paulatinamente com  as condições de vida do povo e seus serviços mais básicos como saúde e educação pública.

Utilizando-se do engodo de “modernização”, Pezão não disfarça seu cinismo em defender a política de privatização para a universidade pública, ignorando que foram o seu próprio gerenciamento e o de seu antecessor e colega Cabral/PMDB, os principais responsáveis por avançar até níveis insustentáveis a situação de precarização da Uerj.

Conforme denunciamos em nossas páginas por meio de uma série de matérias e entrevistas publicadas em 2017, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro vem sendo destruída ao longo de anos por uma política de Estado que aposta no sucateamento para justificar a privatização. Este é o assassinato de uma universidade pública que avança mais acentuadamente com os gerenciamentos Cabral/Pezão/PMDB.

Em entrevista ao AND, o professor de geografia Mario Pires da Faculdade de Formação de Professores (FFP), unidade da UERJ localizada em São Gonçalo, denunciou: “cada vez mais o Estado vem deixando de se responsabilizar pelos serviços públicos e isso tem aberto espaço para que nichos de mercado se formem por meio das terceirizações, parcerias público-privadas (PPPs), nos quais os interesses privados dos empresários prevalecem sobre os interesses públicos, tirando todo o caráter da universidade que deveria ser de servir ao povo, de maneira gratuita e de qualidade.”

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