Walter Braga Netto
Reunião de planejamento ocorreu na casa do general reservista e então candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto, de acordo com o tenente-coronel delator
De acordo com a PGR, os denunciados integraram "de maneira livre, consciente e voluntária, uma organização criminosa constituída desde pelo menos o dia 29 de junho de 2021 e operando até o dia 8 de janeiro de 2023, com o emprego de armas."
Bolsonaro questionou como alguém "pode ser preso por obstruir investigações já concluídas?". Outros reacionários preferiram o silêncio, como grande parte da bancada do PL.
O documento aponta a participação de Jair Bolsonaro no planejamento do golpe e operações com planos de acionar o artigo 142 da Constituição Federal e transmitir mensagens em rádio e TV da cadeia nacional. 
Colocar o fascismo na defensiva, aplacá-lo, golpeá-lo, diminuir sua importância social e política e seus aderentes, e crescer as forças progressistas, propagar os valores democráticos e mobilizar audazmente os amantes das liberdades democráticas: tudo isso é possível, na condição única de que golpeie sem piedade os “galinhas verdes” organizados em grupos paramilitares a serviço e mando do latifúndio – nascedouro principal dos valores de extrema-direita e seu reduto social mais importante.
relatório da PF foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) esta tarde (21/11) e aponta uma "organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder".
Ainda não se sabe exatamente qual contribuição na trama golpista será revelada. Braga Netto é suspeito de uma série de atividades envolvendo os planos golpistas.
A Polícia Federal prendeu cinco indivíduos, incluindo quatro militares do Exército e um policial federal, por envolvimento em um plano golpista que visava ass o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, em 2022. Batizada de "Contragolpe", a operação revelou documentos e mensagens que detalham o plano "Punhal Verde e Amarelo", liderado por militares ligados ao governo Bolsonaro. A investigação aponta que o grupo planejava criar uma crise institucional para instaurar uma ditadura militar com apoio de latifundiários e da direita militar.
Bolsonaro não é citado em investigações do caso Marielle apesar de envolvimento com assassinos imediatos, suspeitos intermediários e supostos mandantes. Cenário de agitação da extrema-direita a nível nacional em 2018 também não é considerado por investigadores.