No dia 15/05, às 16h00, manifestantes, incluindo trabalhadores da educação e estudantes das Instituições Federais de Ensino de Pernambuco (UFPE, UFRPE e IFPE) se reuniram em apoio à resistência Palestina. 293d38
Na semana anterior, estudantes do Comando de Greve organizaram a confecção de uma faixa assinada para a manifestação.
O ato teve sua marcha iniciada às 17h30 na praça do Derby – Recife. Chegando próximo ao consulado, os manifestantes se depararam com um enorme contingente de policiais militares que tentaram impedir a continuidade do ato. Indignados e altivos, os estudantes gritaram palavras de ordens em denúncia à PM.
No início do ato, um representante da Associação Brasileira de Advogados do Povo (Abrapo) denunciou os ataques e a repressão da empresa Agropecuária Mata Sul Ltda aos posseiros de Barro Branco.
O ato em defesa da luta Palestina se iniciou com grande apoio dos estudantes em greve da UFPE, UFRPE e IFPE. Os ativistas repudiaram o Estado sionista de Israel através de inúmeras palavras de ordem, como “Morra Israel, Estado assassino e viva a luta do povo palestino!”; “Do rio ao mar, Palestina livre já”; “Ianques go home! Ianques go home!”. Rapidamente o ato chamou a atenção dos que avam ao redor, que prestaram um grande apoio, principalmente à juventude combatente. Marchando pelas ruas, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) foi obrigada a parar o trânsito para que os manifestantes se manifestassem. Durante todo o percurso até o consultado americano, foram gritadas palavras de ordem em apoio à luta dos povos oprimidos do mundo
Ao se aproximarem do Consulado Americano, os manifestantes notaram que um grande contingente da Polícia Militar foi movido para impedir a continuidade do ato. Em repúdio a esta situação, os estudantes, que sofrem diariamente com a violência militar no campo e na cidade, rechaçaram essa atitude fascista por meio de palavras de ordem e não se intimidaram pela presença da Polícia Militar.
Sob forte apoio, estudantes independentes incendiaram a bandeira dos Estados Unidos da América e do Estado sionista de Israel. Nesse momento a polícia tentou intervir, mas logo foi impedida pelos ativistas e foi obrigada a recuar. A força da juventude demonstrou todo o temor que os reacionários têm de um povo em luta.