Ativistas do Comitê de Apoio de João Pessoa realizaram sucessivas brigadas do jornal nas últimas semanas. A mais recente foi feita em 7 de maio no Parque Solon de Lucena, localizado na região central da cidade, e duas outras ocorreram na UFPB nos dias 16 e 30 de abril. Foram vendidos 16 exemplares da edição 258 e a linha política do jornal foi amplamente propagada. 4x2u19
No Parque Solon de Lucena, espaço onde há grande concentração de trabalhadores, o povo recepcionou muito bem os ativistas e aproveitou a ocasião para fazer denúncias. Uma ambulante relatou, revoltada, que teve um prejuízo grande no último mês após uma batida da polícia. Ações como essa são comuns em João Pessoa e chamam atenção pela truculência policial. Em dezembro de 2024, um ambulante foi enforcado com um mata-leão por um PM na orla da cidade, e outro vendedor que tentou intervir também foi agredido.
Já na UFPB, as brigadas foram realizadas no campus I, em locais de grande circulação de estudantes, funcionários e professores, que foram receptivos com a linha editorial do AND. Em especial, os estudantes demonstraram apoio à Resistência Nacional Palestina, ficando satisfeitos ao saberem da cobertura do jornal sobre a guerra de libertação nacional travada pelo povo palestino contra o Estado sionista de Israel.
Outros estudantes relataram que não tinham dinheiro para comprar a edição porque as bolsas estudantis, há dois anos sem reajustes, já haviam se esgotado, mas seguiram as redes sociais do AND e pediram que outras brigadas fossem feitas, para que tivessem a oportunidade de adquirir futuramente. Em todas as atividades, houve rechaço tanto ao oportunismo, principalmente na figura de Luiz Inácio (PT), como também à extrema-direita, e sua maior liderança, Jair Bolsonaro (PL).