Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
Nos anseios bolsonaristas, uma suspensão do processo no STF contra o parlamentar pode enfraquecer ou até inviabilizar integralmente as denúncias da PGR.
De acordo com a denúncia, o grupo atuava em produzir “operações estratégicas de desinformação”, a fim de agitar a base de galinhas verdes e inflamá-la em torno de argumentos que iam desde o anticomunismo mais fanático até o ataques ao sistema eleitoral que, em 2018, foi responsável levar Jair Bolsonaro, líder dos golpistas, ao poder.
A queda na popularidade é expressão da resposta popular ao programa de governo fundamentalmente de direita que o governo vem implementado, apesar de ter sido eleito sob a falsa promessa de “unir a nação” contra a extrema direita e melhorar as condições de vida do povo. 
A rede de espionagem que foi estruturada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro a partir do programa israelense “First Mile” foi utilizada para espionar Augusto Heleno. De acordo com a investigação da Polícia Federal, um número de celular utilizado por Heleno para assuntos de trabalho foi consultado 11 vezes, segundo a jornalista Renata Agostini, do monopólio de imprensa O Globo.
Jornalões reacionários recomendam cautela frente à crise envolvendo Bolsonaro e militares. Este é um sinal da falta de unidade sobre o que fazer com o elefante na sala: as Forças Armadas conspirando abertamente por um golpe militar com ministros de Estado.
No último dia 30 de janeiro, a PF intimou o ex-chefe do GSI, Augusto Heleno, a depor acerca do recente caso revelado acerca da rede de espionagem montada contra brasileiros contrários a Bolsonaro
Sob comando de Heleno, Ramagem usou Abin para espionar mais de 30 mil brasileiros. Dados coletados ficaram em uma nuvem em Israel.
Esquema ilegou da Abin realizou 33 mil monitoramentos de espionagem. Cerca de 2,2 mil foram contra políticos, jornalistas, advogados, ministros do STF e opositores de Bolsonaro.