Na última quarta-feira (12/2), 4 mil trabalhadores terceirizados da educação de Belo Horizonte realizaram uma assembleia no centro da capital mineira para discutir a falta de resposta da prefeitura e da empresa MGS em relação à negativa dos servidores sobre a proposta de reajuste salarial apresentada pela istração municipal. q958
Os trabalhadores terceirizados decidiram em assembleia que iniciarão uma greve a partir do dia 24 de fevereiro, caso a prefeitura não se manifeste sobre o pedido do sindicato e dos trabalhadores por um reajuste de 18% para a categoria.
Segundo o Sind-REDE, que é o sindicato que representa a categoria, a MGS havia apresentado uma contraproposta inicial que visava apenas a recomposição da inflação acumulada até a data-base, em janeiro de 2025, mas sinalizou abertura para discutir demandas específicas. No entanto, os trabalhadores não se sentiram contemplados com essa proposta.
Os trabalhadores terceirizados da educação municipal de Belo Horizonte enfrentam há anos a precarização do trabalho e salários baixos. Mobilizações expressivas têm ocorrido ao longo dos anos, refletindo um descontentamento generalizado com as condições de trabalho. Embora a gerência de turno mude, os discursos demagógicos permanecem semelhantes, enquanto os servidores públicos continuam enfrentando o arrocho salarial. Em contrapartida, os gerentes de turno e seus aliados parecem se beneficiar das verbas públicas, enquanto isso os trabalhadores terceirizados lutam para garantir um trabalho digno e condições adequadas de sobrevivência.