3n5l5o
No dia 20/02, milhares de manifestantes realizaram um ato em frente à Alerj contra a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).
O projeto de lei, aprovado a portas fechadas pelos parlamentares, inimigos históricos do povo do Rio, foi rechaçado pelos trabalhadores da estatal, que contaram com o amplo apoio de estudantes, professores e servidores públicos de diversas categorias.
A criminosa venda da Cedae, que conta atualmente com cerca de 5.500 funcionários, foi a contrapartida oferecida por Pezão ao gerenciamento Temer/PMDB, que prometeu liberar mais um empréstimo de 3,5 bilhões ao estado fluminense.
Após a concentração, ocorrida desde às 10h na porta da Alerj, o protesto popular saiu em marcha em direção ao prédio da Cedae, localizado na Avenida Presidente Vargas. Uma enorme faixa, assinada pelo Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), com os dizeres Greve geral contra Temer/Pezão! Rebelar-se é justo!, foi estendida em uma das arelas próximas à Cedae. Consignas de protesto foram inscritas em muros e tapumes da principal avenida do centro da cidade.
As forças de repressão atacaram com bombas e balas de borracha o justo protesto popular que se aglomerou em frente à empresa. A resposta foi imediata: paus e pedras foram lançados. O confronto ocorreu por volta de 14h30 e espalhou gás lacrimogêneo pelas mediações da Cedae, afetando pessoas que avam pelo local. Ao final do ato, cerca de 20 manifestantes foram detidos e levados para a 17ª DP em São Cristóvão, segundo informações divulgadas pelo monopólio de imprensa.