O imperialismo se afunda em crises de todo tipo 5b4j44

A lei que vige é a de que: ou a revolução conjura a guerra mundial ou a guerra mundial atiça a revolução. Não há mais lugar para ilusões e fantasias, este é o mundo real. Não há o que fazer senão se preparar para a luta cruenta.

O imperialismo se afunda em crises de todo tipo 5b4j44

A lei que vige é a de que: ou a revolução conjura a guerra mundial ou a guerra mundial atiça a revolução. Não há mais lugar para ilusões e fantasias, este é o mundo real. Não há o que fazer senão se preparar para a luta cruenta.

Os primeiros meses do governo ultrarreacionário de Donald Trump, no EUA, foram marcados por ameaças, chantagens e sobretaxas às importações. Longe de significar força, é uma atitude típica de cão acuado, que se lança com fúria contra várias direções onde crê estar sob ataque. E não é outra a situação do imperialismo ianque. 6rp72

Por trás de mil discursos que bradam “sou forte”, é patente a arrogância imperial comum a Democratas e Republicanos. Trump, falando sobre as reações aos seus anúncios tarifários, decretou: “Todos os países dependem dos Estados Unidos”; em igual posição, num dos últimos discursos no apagar das luzes do seu fiasco de governo, Biden brandiu: “Que nação pode substituir Estados Unidos na direção do mundo?” É o retrato de uma nação imperialista atormentada por crises de todos os tipos e por todas as partes, internas e externas. Por exemplo, na Faixa de Gaza os ianques – juntos com os nazissionistas – amargaram uma humilhante, fragorosa e retumbante derrota para as forças guerrilheiras da Resistência Palestina, itida pelo chefe das “Forças de Defesa de Israel”, general Henzu Halevi: “Sou o responsável pelo fracasso do Exército desde o 7 de outubro”. Isso ocorreu exatamente há três anos e um mês de quando as suas superpoderosas tropas serem enxotadas do Afeganistão de pé no rabo pela resistência nacional. 

Donald Trump (e, sobretudo, o Pentágono, quem governa de fato, em última instância), ciente do sinistro cenário que se apresenta no Oriente Médio, o vê conjugado com o fato de o imperialismo ianque ser questionado pelas demais potências imperialistas e pela superpotência atômica Rússia. A crise militar em Taiwan, em que a China ultima preparativos para retomá-la e desbaratar a presença ianque em sua retaguarda, terá severas consequências para os ianques, tanto econômicas (já que a ilha é estratégica na produção de chips com impactos decisivos no desenvolvimento do setor industrial-tecnológico de altíssimo valor agregado) como político-militares (China e Japão elevarão seus esforços econômicos e de guerra para exercer maior influência no Pacífico e na Ásia, enquanto que a Coreia do Norte elevaria os custos para fazer ofensivas na região). Por isso, desesperado, Trump ameaçou Vladimir Putin, “exigindo” dele que encerre a “guerra ridícula” na Ucrânia, encenação bufa para encobrir acordos lesivos ao povo ucraniano de partilha de seu território, em mais um conluio imperialista ageiro. Com Trump, por detrás de toda a arrogância e a soberba da extrema-direita ianque – valores que todos os reacionários extremistas resgatam dos nazistas – estão toneladas de material inflamável, da crise agônica de um sistema mundial de exploração e dominação, que gesta um novo período de revoluções da História mundial e de guerras de todos os tipos.

Não é sem razão que o Fórum de Davos – que reúne os principais magnatas, bilionários e representantes políticos e ideológicos do sistema imperialista – neste ano classificou o cenário mundial como “sombrio”, destacando que a próxima década e as seguintes serão marcadas por “instabilidades” decorrentes da guerra entre Estados e imes “geopolíticos” (se referindo às pugnas interimperialistas), antagonismos sociais e “terrorismo” (como designam as lutas revolucionárias dos povos e nações oprimidas e em suas próprias casas). Isso porque a velha ordem já não se sustenta senão que mediante o agravamento, sem igual, da exploração e opressão dos povos e degradação sem precedentes do meio natural, enfim, da negação crescente da condição humana às massas, as quais se rebelam e potencializam a tendência histórica e política principal: a Revolução.

Embora envolva sempre perigos, e cada vez maiores, de causar males sem igual à humanidade como uma III Guerra Mundial, e por isto mesmo, o fato é que, em última análise, o protagonismo da extrema-direita é sinal de fraqueza do imperialismo e de perspectivas revolucionárias que se imporão. Os revolucionários estão desafiados a deter a iminência e o desatar de nova guerra mundial, e só o pode alcançar pondo abaixo os governos incendiários da guerra reacionária através da guerra revolucionária. A lei que vige é a de que: ou a revolução conjura a guerra mundial ou a guerra mundial atiça a revolução. Não há mais lugar para ilusões e fantasias, este é o mundo real. Não há o que fazer senão se preparar para a luta cruenta.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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