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Chile: camponeses contra petrolífera 4er5q

Com informações de Secours Rouge

Camponeses da aldeia de La Curvinata, localizada na zona rural do município Valparaíso, se alçaram em luta contra empresa petrolífera que explora a região, ocasionando prejuízos à produção e vida da população camponesa. 1l4f6y

Durante o protesto, forças policiais do ‘Esquadrão Móvel Antidistúrbios’ (Esmad) avançaram contra os camponeses, atirando gás lacrimogêneo, quebrando motocicletas e demais objetos dos camponeses. Frente a isto, estes reagiram e houve o revide.

O saldo do fascismo policial foi, além dos danos materiais dos camponeses, também duas crianças gravemente intoxicadas por inalar gás lacrimogêneo, além de dois adultos feridos e ainda quatro detidos.

Após este episódio, camponeses declararam em vídeos e testemunhos que sentem como se as “forças públicas” só estivessem naquela região para garantir a exploração petrolífera. É a repressão e o velho Estado, na sua prática, expondo as verdades puras às massas.

A exploração petrolífera sísmica é realizada pela empresa Petroseismic, em nome do Bloco Petroleiro El Nogal, uma subsidiária da multinacional chinesa ‘China Emerald Energy’.


México: polícia ataca professores em greve 4z4d5j

Com informações de Secours Rouge

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Justa rebelião dos professores ganhou apoio internacional

Em 19 de julho, professores grevistas e policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) entraram em confronto durante manifestação da categoria.

Os professores bloqueavam a estrada que leva Patzcuaro-Uruapan até a comunidade de San Juan Tumbio, no estado de Michoacán. A polícia, esbanjando repressão e violência contra os professores e demais presentes, lançou gás lacrimogêneo visando encerrar a ferro e fogo aquele ato, a que os manifestantes e professores responderam com pedras. Três ônibus foram incendiados, dando mostras de combatividade.

Dois dias antes, mais repressão contra os professores já havia sido levada a cabo pelo velho Estado mexicano. Os professores foram impedidos de protestar no Centro de Saúde, onde o gerente estadual, Silvano Aureoles, estava presente. Gás lacrimogêneo também foi usado na ocasião e um jovem professor foi detido, acusado de lesionar um policial.

A questão da educação no México é muito sensível dada a combatividade em que os estudantes e professores lutam por seus direitos fundamentais e contra a repressão fascista, sanguinária e criminosa da polícia que prende, sequestra e assassina os que lutam na ânsia de pará-los — sem sucesso.


Venezuela: onda de saques tomam as lojas 1l4h5e

Jailson de Souza

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Saques se multiplicam por todo o país. Foto de 2015

Conforme tratamos em várias oportunidades em edições adas de AND, o oportunismo em sua roupagem populista e “bolivariana” que chafurdou e dirigiu durante todo esse tempo no topo do velho Estado venezuelano a exploração das massas, hoje se encontra em completa decadência. Não só o oportunismo com sua cara “bolivariana”, mas todo o oportunismo que se alçou ao topo dos velhos Estados na América Latina, como estratégia do imperialismo ianque para reestruturá-los e para melhor servi-lo, e que agora, já não servindo tão bem como antes, estão sendo descartados por atacado.

Ademais da profunda crise política, econômica e moral do velho Estado venezuelano — expresso na atual desmoralização da gerência de turno de Nicolás Maduro —, começam a surgir as respostas espontâneas das massas pobres, que não aceitam pagar a conta da pugna das frações da grande burguesia.

Saques se espalham

Uma das formas de resposta espontânea dessas massas pobres é o saque, que disparou em 2016 comparando com anos anteriores.

Em junho, ocorreram em vários estados simultâneos saques violentos, juntamente com protestos exigindo das “autoridades” a venda de alimentos. É a forma espontânea que as massas acham para descarregar sua indignação. A repressão, no mesmo mês, prendeu cerca de 400 pessoas, boa parte delas menores de idade.

Importante destacar ainda sobre os saques que, na pugna entre as frações da grande burguesia venezuelana, a fração compradora (hoje organizada na “oposição”) utiliza-se também de seus métodos de sabotar a distribuição dos alimentos para criar aum mbiente ainda mais hostil e jogar a massa — já indignada — ainda mais contra a fração burocrática. Esse jogo, no entanto, também não serve aos interesses do povo venezuelano.

Militarização geral e bancarrota

Para sustentar os últimos suspiros da sua gerência, Maduro entrega, cada vez mais, integralmente seu governo nas mãos dos militares. Vistos os episódios de saques espontâneos pelas massas, agora a produção e distribuição dos alimentos básicos serão de responsabilidade das forças armadas, mais especificamente do general Vladimir Padrino López.

Já no seio da fração burocrática, as contradições vão se desenvolvendo e vários de seus quadros vão se pondo na “oposição”. Ex-ministros, militares de alta patente e dirigentes de “correntes chavistas” pedem agora um referendo revogatório para alijar Maduro do topo do Estado. Entre os nomes, constam, por exemplo, os de Héctor Navarro (ex-ministro da Educação e aliado de Chávez) e do major-general aposentado Oliver Alcalá Cordones.

Conforme apontamos em diversas oportunidades, a saída para a Venezuela a longe do velho Estado de grandes burgueses e latifundiários, da sua farsa eleitoral e de suas siglas eleitoreiras populista ou claramente pró-ianques, como a atual “oposição” ao Maduro. a sim, pelo boicote a essa farsa eleitoral, reconstituindo o Partido revolucionário do proletariado e mobilizando, politizando e organizando as massas por realizar, mediante guerra popular, a Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao socialismo.


Argentina: operários em greve são reprimidos s1q13

Com informações de Secours Rouge

Dadas as condições precárias a que são submetidos, operários argentinos do engenho açucareiro Ledesma, em Jujuy (província no noroeste da Argentina) declararam uma justa greve, exigindo reajuste salarial de 43% e melhores condições de trabalho. A isto, a polícia respondeu com repressão absolutamente brutal, ferindo mais de 80 operários, no intento de desanimar os operários e fazê-los parar a greve.

Destes operários feridos, quase todos foram vítimas de tiros de impacto (bala de borracha) em curta distância, conduta criminosa da repressão covarde. Vários ainda foram detidos por entrar em greve. A greve é por tempo indefinido.

O ataque da repressão se deu quando operários e empregados da fábrica marchavam até a entrada principal. Assim que chegaram, foram agredidos pelas polícias da província e nacional.

Não obstante, o oportunismo peronista que dirige a central sindical CTA (Central dos Trabalhadores da Argentina), se aproveitando do sangue dos operários reprimidos, já maquinou para criar um fato político contra o seu oponente eleitoral, o gerente de turno argentino serviçal dos ianques Macri, visando retornar à posição que foi alijado na última farsa eleitoral. São as frações da grande burguesia tentando se utilizar da luta das massas para ganhar posições na disputa pela hegemonia no velho Estado.

Esta greve, no entanto, é uma mostra da energia e disposição dessas massas operárias que, pese as maquinações dos inimigos — externos (repressão, velho Estado) e internos (oportunismo de todos os matizes) —, seguem lutando.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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