Em uma coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (30/1), ao ser questionado sobre o “equilíbrio fiscal” de seu governo no ano de 2024, Luís Inácio afirmou que “Se não fosse a tragédia no Rio Grande do Sul teríamos feito superávit pela primeira vez em muitas décadas”, o superávit que lula se refere é quando a receita do estado ultraa os seus gastos. 3r4r2a
Na mesma fala, ainda afirmou que “eu não posso é levar o povo mais humilde a um sacrifício para complementar os interesses de menos gente”. Afirmação interessante, já que todo o gasto do governo federal com a “tragédia”, leia-se, crime premeditado, foi resgatando os latifundiários e grandes empresários da ruína completa. Enquanto isso, os mais de 2 milhões de gaúchos diretamente afetados pela enchente foram completamente abandonados pelo velho estado, muitos não recebendo um centavo para reconstruir suas vidas construídas por décadas e até mesmo gerações inteiras. Os prometidos “auxílios” do governo chegaram para uma ínfima minoria de gaúchos, de 2 milhões de afetados, apenas 2 mil são contemplados para o programa de “compra assistida” de novas moradias, como já foi denunciado pelo AND.
Durante a enchente, o governo federal, ao invés de auxiliar o povo, ameaçou a realizar uma intervenção militar no estado, a fazendo na prática por meio do “ministro extraordinário” Paulo Pimenta, que veio ao Rio Grande do Sul acompanhado de mais de 3 mil policiais militares e federais de todos os cantos do país, que perpetuaram barbáries contra o povo que foram denunciadas pelo AND na época. O monopólio de imprensa foi rechaçado pelas massas por sua cobertura completamente desligada do povo e o exército limitou-se a ear pelos bairros alagados enquanto o povo realizava os trabalhos de salvamento e organização de abrigos.