Após sofrer mais uma noite com a ameaça e assédio de drones israelenses, a navegação “Madleen” realizou na manhã desta quinta-feira (05/06), um heroico resgate em águas internacionais. Próximo à costa da Grécia, os integrantes da Flotilha da Liberdade atenderam a um chamado de “Socorro” emitido por uma embarcação de refugiados líbios que foram deixados em alto mar por mercenários que hoje controlam a guarda costeira do país norte-africano. 6k5018
Ao todo, quatro cidadãos líbios foram socorridos pela Flotilha, que se encontra em missão rumo à Faixa de Gaza para furar o bloqueio ilegal importo por Israel ao território palestino. “Acabamos de testemunhar uma grande violação aqui por parte da chamada ‘Guarda Costeira da Líbia” que realizaram uma deportação ilegal. Quatro das pessoas no barco que estava afundando pularam na água em nossa direção e nós as resgatamos!”, informou o ativista Thiago Ávila nas redes sociais.
De acordo com Ávila, haviam 35 pessoas afundando na embarcação enquanto esperavam uma navegação egípcia para resgatá-los. Contudo, como o Egito não é considerado um local seguro para estes refugiados, optaram por pular na água por preferirem “morrer do que voltar para a Líbia”, segundo as palavras do ativista brasileiro.
Os ativistas da causa humana realizaram então um pedido para a Guarda Costeira da Grécia, horas depois atendido pela Frontex, Agência de Guarda de Fronteira e Costeira da União Europeia. A identidade dos refugiados não foi revelada pela Flotilha, a fim de preservar a integridade dos líbios.
A Flotilha segue a caminho de Gaza, apesar das constantes ameaças emitidas pelo Estado de Israel, que variam desde prisões até bombardeios deliberados.