Reproduzimos abaixo uma matéria enviada pela Liga dos Camponeses Pobres (L) do Sul do Pará e Tocantins sobre um recente encontro realizado. 1n5dm
Nas últimas semanas o Sul do Pará foi sede de um exitoso Encontro da L do Sul do Pará e Tocantins! Foi um Encontro de muitos ensinamentos e otimismo, de unidade e luta, de força e organização. Seu lema, Impulsionar a L na região com Novas Tomadas de Terra, embalou toda a atividade apontando o Nosso Caminho da Revolução Agrária, por tomar todas as terras do latifúndio e entregá-las aos camponeses.
Foram mais de 60 camponeses entre ativistas de base, apoiadores da L e organizações classistas da região que concentrados participaram ativamente do Encontro. No local, uma mesa com as bandeiras dos movimentos participantes, e ao fundo com a faixa do Encontro, ao lado da bandeira Palestina e, do outro, o mural com retratos de dirigentes e militantes heróis e heroínas caídos na luta pela terra nos últimos anos. Ainda cercavam o encontro grandes faixas com os dizeres “Terra para quem nela vive e trabalha!”, “Conquistar a Terra! Destruir o Latifúndio!” e “Palestina Resiste! Palestina Triunfará!” que somavam com as diversas bandeiras da L.
A sessão de abertura se iniciou com a composição da mesa que contou com a participação da Comissão Nacional da L e do dirigente da L da região, com a presença de representante das Brigadas Populares do Pará, de companheiras representantes do Movimento Feminino Popular e da Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia e com o canto do Hino da Revolução Agrária, o Conquistar a Terra com todos e todas participantes de pé. Em seguida a mesa apresentou as questões de organização e funcionamento do Encontro, ando às saudações dos componentes da mesa ao Encontro e seu papel importantíssimo de nos elevar e preparar politicamente para o novo momento que se abre em nossa região, no País e no mundo, e principalmente, para apontarmos o caminho das Novas Tomadas de Terra como meio para impulsionarmos o trabalho do movimento camponês combativo nesta região.
A representante do Movimento Feminino Popular trouxe em sua saudação a importância do movimento para organizar e impulsionar as mulheres do povo na luta de classes e enfrentar a opressão que abate especialmente às mulheres, ressaltando o peso das mulheres camponesas na região. Destacou ainda a importância da heroica Resistência Nacional Palestina que com a contraofensiva desfechada no 7 de outubro de 2023 vem desmascarando por completo o Estado de Israel como entidade sionista ultrarreacionária e de ser posto avançado no Grande Oriente Médio do imperialismo do EUA de agressão aos povos árabes e islâmicos da região, dando-lhes duros golpes militares e políticos, que mostram ao mundo inteiro que é justo se rebelar e que todos inimigos do povo não am de gigantes de pés de barro. A fala da jovem representante da ExNEPe, ressaltou que os estudantes têm lutado em todo o País e no mundo, com greves de ocupação levantando a bandeira da resistência palestina e da luta pela educação que sirva ao povo, e colocou que os estudantes estão apoiando ombro a ombro a luta dos camponeses.
Logo, o companheiro da L local, em sua saudação, homenageou aos Heróis e Heroínas da Luta pela Terra, destacando o papel histórico de ousadia e sacrifício dos combatentes da Guerrilha do Araguaia, que enfrentou o regime militar fascista com o desencadeamento da guerra popular prolongada no norte do País, apontando e abrindo um novo caminho para a secular resistência camponesa pela conquista da terra para quem nela trabalha e pelo estabelecimento de verdadeira democracia no País, organizando o campesinato local em destacamentos, sublinhando o papel dos guerrilheiros e guerrilheiras sob direção do Partido Comunista do Brasil e representados ali pelo comandante das Forças Guerrilheiras do Araguaia, Maurício Grabois e os militantes combatentes Osvaldão, Dina e Helenira Resende. Logo, o representante das Brigadas Populares ressaltou a grande alegria de participar do Encontro da L e destacou a trajetória da atuação do seu movimento na luta pela terra na região, realizando homenagem aos militantes revolucionários advogados que doaram suas vidas para a impulsionar a luta camponesa nas décadas de 1970-1980, assassinados em sua grandiosa missão, os companheiros Gabriel Pimenta, Paulo Fonteles e João Batista. Ainda, trouxe a homenagem aos líderes camponeses dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais assassinados na região, palco da mais sangrenta luta pela terra dos últimos 50 anos, os companheiros Gringo, João Canuto, Expedito Ribeiro e Carlos Cabral, e por fim, os companheiros que seguiam a linha da luta combativa pela terra assassinados após os desdobramentos do Massacre de Eldorado dos Carajás, os companheiros Fusquinha e Doutor.
Uma companheira da L da região fez então a homenagem ao querido companheiro Luiz Lopes, dirigente camponês histórico da região e fundador da L do Sul do Pará e Tocantins e que levantou nossa bandeira com inúmeras tomadas de terra, sendo assassinado em 2009, que somou ao assassinato de 12 companheiros entre 2007-2009, após a repressão e perseguição com a grande tomada da Forkilha em 2007. Um companheiro da CN da L ressaltou em sua saudação a homenagem ao companheiro Pelé, grande liderança camponesa do nosso País que atuou em Rondônia em inúmeras lutas que se seguiram após a histórica Batalha de Santa Elina e na fundação da L, e nos seus últimos anos tinha atuado na região, organizando inúmeras lutas e resistências.
A mesa encerrou com representante da Comissão Nacional da L apresentando um balanço de conjunto de todo fio histórico da luta pela terra, que é uma verdadeira guerra camponesa continuada de 5 séculos contra a exploração, opressão e agressão estrangeira, da qual as lutas da região são parte importante, situando no contexto geral dessa guerra o conjunto dos heróis e heroínas homenageados e destacadamente, dos companheiros e companheiras da L assassinados nos últimos anos, os dirigentes revolucionários da L Renato Nathan e Cleomar Rodrigues, tombados respectivamente em 2012 e 2014, e os companheiros Amaral, Amarildo, Kevin, Gedeon e Rafael, que verteram seu sangue nas decisivas batalhas em Rondônia, em 2020-2021, nas ferozes e vitoriosas resistências contra verdadeiras campanhas de guerra, com milhares de tropas da PM e Força Nacional de Segurança, helicópteros, drones e outros aparatos militares, contando ainda com todo apoio em verbas, envio e reforço de tropas e comandos especiais e intervenção direta na região do então ocupante do Planalto, Bolsonaro, e o silêncio criminoso dos monopólios de imprensa, nas tentativas de despejos dos acampamentos e áreas revolucionárias Dois Amigos, Tiago dos Santos, Manoel Ribeiro e Ademar Ferreira, resistências as quais golpearam de forma contundente o latifúndio e o governo militar de Bolsonaro, resultando em quase mil famílias que hoje vivem, trabalham e produzem, prosseguindo a luta.
Ao final, se entoou o nome de todos os companheiros e companheiras caídos, respondendo a plenária: “Presente na luta!”
Após um almoço saboroso, em que todos conversavam com muita animação, observavam o quadro dos heróis, compravam calendários da L, retomaram-se os trabalhos para a sessão da tarde do Encontro, sobre a situação política e a luta pela terra. Nela, o companheiro das Brigadas Populares fez uma importantíssima intervenção ressaltando o histórico da luta pela terra na região, onde confluem os interesses não só do latifúndio da pecuária, madeireiro e sojeiro, como também das grandes mineradoras imperialistas que saqueiam nossos recursos naturais. Mostrou que apesar de toda a presença militar ostensiva e paramilitar da pistolagem do latifúndio na região, se espalhou muitas lutas com inúmeras tomadas e batalhas de resistência, mostrando que o caminho é realmente o da conquista da terra para destruir o latifúndio.
Logo, o representante da CN da L fez uma ampla intervenção trazendo todo panorama da situação política internacional, mostrando como a ofensiva do 7 de outubro de 2023 da Resistência Nacional Palestina virou o mundo de cabeça pra baixo, e tem sacudido este gigante dos pés de barro que é este sistema imperialista em crise geral. Destacou a situação nacional interna de crescentes pugnas entre os “de cima”, que não conseguem mais governar, e os descontentamentos dos “de baixo” que não aceitam continuar vivendo na penúria e persistem em lutar pois não há outro caminho ante as condições agudas de exploração e opressão a que estão submetidos pelo latifúndio, a grande burguesia e o imperialismo. Mostrou nossa história como uma grande luta pela terra, foi marcada pelas tentativas de desenvolver uma revolução democrática e respondidas pela reação com genocídios e massacres.
Numa explicação clara e contundente, demonstrou como nos últimos 60 anos, os contínuos governos de turno, desde os generais da ditadura militar fascista, logo os de direita liberal, os do oportunismo petista nos anos 2000, os de Temer e Bolsonaro, para então voltar a Luiz Inácio, que com a tapeação de “bolsa família” e farra de créditos, todos eles só pioraram a situação dos camponeses e dos mais pobres e ajudaram com todo tipo de lei e recursos aos banqueiros e grandes empresas estrangeiras e locais, e em especial ao setor agroexportador, isto é, o latifúndio, agora com a nova cara de “agronegócio”.
O companheiro ainda explicou como a luta na região desde o grande marco da Guerrilha do Araguaia, ando pela luta nos sindicatos de trabalhadores rurais, do MST na década de 1990, até o surgimento da L, em 1999, e as várias tomadas que encabeçou, foram marcadas por sangue e mostraram que só quando organizados o povo pode tomar terra e repelir a repressão e trabalhar e se organizar com independência, sem o cabresto do oportunismo eleitoreiro. Da experiência da L, trouxe o balanço desde sua conformação no Sul do Pará e Tocantins com o companheiro Luiz Lopes, nas tomadas da Batente, Gabriel Pimenta, Forkilha e Surubim, além da atuação na resistência em Pau D’Arco após a chacina, entre outras. Destacou o papel do companheiro Pelé como grande dirigente camponês, que de muitas lutas em Rondônia, principalmente com as lutas que se seguiram após a histórica Batalha de Santa Elina, em que atuou para desenvolver o movimento camponês combativo, ando por prisões e escapando de várias tentativas de assassinato pela pistolagem do latifúndio e sua grande contribuição na organização da L na Amazônia Ocidental e seu desenvolvimento em todo o País, inclusive no Sul do Pará, onde atuou nos últimos anos de sua vida, lutando com outros valorosos companheiros e companheiras que vieram de outras regiões para a reorganização do movimento, principalmente com o assassinato de muitos companheiros e do seu principal dirigente na região, o companheiro Luiz Lopes. Com a morte do companheiro Pelé, novos esforços vieram sendo feitos para impulsionar a luta pela terra no Pará, esforços dos quais o presente Encontro é resultado.
Apontou claramente que para impulsionar nosso movimento neste momento que as massas camponesas tanto demandam, o governo de Luiz Inácio nada faz a não ser tagarelar as promessas vazias dos “cadastros”, enquanto que o latifúndio segue armado até os dentes, contando com todo apoio do governo com centenas de bilhões de reais e com a legalização de posses e grilos de centenas de milhares de hectares de terras roubadas da União. Além do que o governo pôs fim ao programa de desapropriação de terras e assentamentos da “reforma agrária” do velho Estado. Afirmou ainda que frente a essa situação se faz necessário aplicar com toda energia e força organizadas o Nosso Caminho, com nossas táticas para retomar as terras do latifúndio e resistir por todos os meios necessários, como ocorre em todo o País, pois, só assim poderemos avançar com nossa organização e com a Revolução Agrária.
Para encerrar as intervenções da mesa, um companheiro da L da região fez uma fala de saudação ao Encontro e agitou a necessidade da Nova Tomada. Seguiu-se então com várias intervenções dos participantes, abordando as intervenções da mesa, sobre a importância de atuar de forma mais organizada, especialmente neste novo momento do impulsionamento do movimento na região, referindo-se aos problemas e dificuldades que enfrentam e buscando tirar lições das experiências das lutas anteriores. Os debates expressaram claramente que o povo está escaldado de tantas falsas promessas, vendas de cadastros por oportunistas e aproveitadores e mesmo de outros que só sabem ficar mendigando ao INCRA, caindo em conversas da politicagem e que só a de pura ilusão com Incra e os governos que se sucedem. Também os debates exaltaram a linha da L independente dos partidos eleitoreiros, ressaltando que a luta pelo impulsionamento do movimento na região com esse Encontro é um marco e enche de esperança de que podemos construir um poderoso movimento para conquistar da terra!
Por fim, outro companheiro da região expôs as propostas do Plano de Luta e das Declarações Políticas a serem aprovadas pelo Encontro. Todos e todas presentes se animaram com as ideias colocadas e se aprovou por unanimidade todas as propostas, seguida de calorosa salva de palmas e palavras-de-ordem.
Em todo evento ecoaram as consignas de “É terra, é terra, pra quem nela trabalha! E viva agora e já a revolução agrária!”, “É morte, é morte, ao latifundiário e ao burguês, e viva o poder operário-camponês!”, “Conquistar a terra! Destruir o latifúndio!”, “1, 2, 3, 4, 5, mil, avança a Liga por todo o Brasil”, e ao final se entoaram canções revolucionárias, da luta pela terra e do domínio e folclore populares, encerrando o exitoso Encontro com uma animada atividade cultural.
Viva o Encontro da Liga dos Camponeses Pobres do Sul do Pará e Tocantins!
Conquistar a Terra! Destruir o latifúndio!
Viva a Revolução Agrária!
DECLARAÇÕES POLÍTICAS APROVADAS NO ENCONTRO DA L DO SUL DO PARÁ E TOCANTINS: 4a6n1a
Nosso lema e nossa tarefa é: Impulsionar a L do Sul do Pará e Tocantins realizando Novas Tomadas de Terra! 55v3z
Encontro da Liga dos Camponeses Pobres do Sul do Pará e Tocantins
Julho de 2024
Viva a heroica e vitoriosa Resistência Nacional Palestina! 2ny3w
Saudamos à heroica e vitoriosa Resistência Nacional Palestina e ao bravo Povo Palestino! Desde a ofensiva histórica do 7 de outubro de 2023, o Dilúvio de Al-Aqsa, a Resistência Palestina tem mostrado ao mundo que é justo se rebelar e que os imperialistas e todos os reacionários são na verdade gigantes de pés de barro.
O povo palestino, composto principalmente de camponeses como nós, foi expulso de suas terras pelo invasor sionista há quase 80 anos e tem aprendido o a o a combater e a vencer um inimigo aparentemente mais forte, dono do suposto “exército mais moderno” do mundo, mas que só serve aos ricos latifundiários, burgueses e imperialistas e, por isto, está destinado ao fracasso.
A Resistência Nacional Palestina vem palmo a palmo arrebentando com o inimigo invasor sionista, e nos inspira a combater independentemente das dificuldades e obstáculos. Nos ensina que é preciso ousar e arrancar do inimigo tudo que nos é de direito, custe o que custar. Juntos aos nossos irmãos palestinos, combateremos em nosso País para derrubar o latifúndio, ajustar as contas quinhentos anos de exploração e opressão, para conquistar a terra ao povo que nela vive e trabalha.
Viva a heroica e vitoriosa Resistência Nacional Palestina!
Palestina resiste! Palestina triunfará!
Encontro da Liga dos Camponeses Pobres do Sul do Pará e Tocantins
Julho de 2024
Abaixo a criminalização da luta pela terra! Liberdade já para Luzivaldo! 561t1p
Nós camponeses pobres do Sul do Pará e Tocantins, estendemos uma saudação combativa aos indígenas, quilombolas e a todos os pobres do campo, pela persistente e incansável luta que tem desatado pela terra e destruir o latifúndio, a principal causa das desgraças e males da nossa nação.
Rechaçamos contundentemente a prisão arbitrária e injusta, como é a regra neste velho Estado, do nosso querido companheiro Luzivaldo, preso político encarcerado desde 2021 e mantido de forma completamente absurda, numa clara tentativa de criminalização da luta pela terra e suas lideranças.
Do mesmo modo, denunciamos as ofensivas reacionárias recentes no Congresso Nacional que tentam criminalizar a luta pela terra, chantageando que quem entrar em ocupação perderá bolsa família e demais programas do governo.
Declaramos em alto e bom tom: não desistiremos de lutar pelo nosso direito sagrado da terra! Estamos voltando mais fortes e preparados para ganhar o que é nosso.
Liberdade já para o companheiro Luzivaldo!
Abaixo a criminalização da luta pela terra!
Conquistar a terra! Destruir o latifúndio!
Viva Liga de Camponeses Pobres de todo o Brasil!
Viva a L!
Encontro da Liga dos Camponeses Pobres do Sul do Pará e Tocantins
Julho de 2024
Honra e glória eternas aos Heróis e Heroínas da luta pela terra! 6v6x6i
Saudamos aos heróis e heroínas caídos na luta pela terra em nosso País e na nossa região, palco da mais sangrenta luta de classes pela terra dos últimos cinquenta anos.
Referenciamos especialmente nossas lideranças heroicas, desde os guerrilheiros e guerrilheiras do Araguaia, os militantes revolucionários Gabriel Pimenta, Paulo Fonteles e João Batista, as lideranças camponesas Gringo, João Canuto, Fusquinha, e os companheiros da L caídos pela Revolução Agrária, Renato Nathan, Cleomar Rodrigues, Luiz Lopes, Pelé e Gedeon. Seus exemplos nos iluminam. Ontem e hoje, o latifúndio tem assassinado nossas lideranças, mas a Revolução Agrária só cresce e se espalha nos quatro cantos do País, mostrando que seu sangue regou a terra e virou semente.
Vocês, senhores latifundiários, que já tem todo dinheiro, dominam e saqueiam com os imperialistas nossos minérios, grilam e roubam nossas terras, tem o Estado na mão, com polícia, juiz e toda a politiqueira corrupta comendo na sua mão, e mesmo armados até a cabeça, na realidade tem morrido de medo do levantamento inevitável do povo pobre do campo e da cidade, e por isto se lançam desesperados para tentar impedir a explosão de nossa fúria. Nós somos milhões, vocês só um punhadinho. E como mostrou nossas tomadas bem organizadas na nossa região, como na Batente, Gabriel Pimenta e na Forkilha e a resistência de Pau D’árco, as heroicas batalhas em Rondônia em 2020-21 e a mais recente área Mãe Bernadete na Bahia, nós sabemos combatê-los e vencê-los!
Apesar de toda a falsa propaganda que lançam de que os camponeses não existem mais e o “agro é tudo”, a verdade é que não tem governo que faz nada em favor dos camponeses, só promessas e nada de reforma agrária. Se apoiando nos ombros de nossos companheiros e companheiras tombados, aprendemos a lutar no Nosso Caminho justo e correto da Revolução Agrária e lutaremos até a conquista da terra sagrada para dar vida digna pra nossas famílias e vingar todo o sangue derramado.
Viva os heróis e heroínas da luta pela terra!
Viva a Revolução Agrária!
Encontro da Liga dos Camponeses Pobres do Sul do Pará e Tocantins
Julho de 2024