Jaílson de Souza
Confirma-se o que disseram os revolucionários de todo o mundo: ao entregar a defesa nacional ucraniana à OTAN e ao imperialismo ianque, não mobilizar as massas e nem armá-las, Zelensky estava assinando a capitulação nacional, pois os ianques venderiam a nação em troca de seus próprios interesses. As massas ucranianas exigem, e condicionam sua mobilização na luta de classes, à resolução do problema territorial: os revolucionários, para exercerem uma direção proletária revolucionária sobre a luta das classes trabalhadoras, demandam a resolução deste problema.
Ou os camponeses, indígenas e quilombolas organizam sua autodefesa, ou serão exterminados pelos bandos paramilitares bolsonaristas a soldo do latifúndio “agronegócio”.
O “quê fazer” das potências e superpotências é sempre este: precisam lutar cada vez mais e desesperadamente por sustentarem-se enquanto tal, o que implica, pelo contrário, acentuação do sistema de escravidão das nações esmagadas, maior resistência de seus povos e maior competição entre os senhores destas.
Está se desenhando, a olhos vistos, a maior falcatrua jurídica da história recente e, sem dúvidas, o mais escandaloso caso de acobertamento de um assassinato político, de uma então vereadora, em plena intervenção militar. Se alguém quer uma prova maior de que não existe justiça para o povo nesse sistema e de que a velha democracia está morta, aqui está a maior de todas.
Bolsonaro e Élcio de Queiroz, envolvidos no caso Marielle
Esse acontecimento é reflexo de uma profunda crise do sistema imperialista e que essa crise chegou, uma vez mais, às raias da eliminação física dos contendentes à presidência, como não se via desde os tempos da "Guerra Fria"
Apenas a Revolução de Nova Democracia, dirigida pelo proletariado, pode transformar em realidade a democratização do o à terra a quem nela vive e trabalha, a libertação da Nação das garras do imperialismo, seu desenvolvimento econômico e tecnológico industrial autocentrado e autossustentado e a emancipação das massas trabalhadoras da cidade e do campo para completa conformação da Nação brasileira, o Brasil Novo da República Popular
Como recentemente afirmou a Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), a humanidade progressista deve parar o sionismo como parou Hitler: “pelas armas”.
Nada há de concreto, na investigação sobre o caso Marielle. Além do que é totalmente incongruente pensar que os irmãos Brazão – insuspeitos de serem gente honesta – ordenariam a execução de uma parlamentar, em 2018, no meio de uma intervenção militar no estado do Rio de Janeiro, por uma questão meramente econômica, pondo em elevado risco todo o império construído. Nada bate.