Abaixo-assinado: Frente Revolucionária dos Estudantes da Índia condena ataques contra o povo de Bengala 3m1ar

Polícias e partidos reacionários indianos invadiram casas de ativistas, jornalistas e sindicalistas na Índia sob o falso pretexto de "combater o maoismo". Não há lei no país que proíba ter o maoísmo como ideologia ou mesmo pertencer ao Partido Comunista da Índia (Maoista).

Abaixo-assinado: Frente Revolucionária dos Estudantes da Índia condena ataques contra o povo de Bengala 3m1ar

Polícias e partidos reacionários indianos invadiram casas de ativistas, jornalistas e sindicalistas na Índia sob o falso pretexto de "combater o maoismo". Não há lei no país que proíba ter o maoísmo como ideologia ou mesmo pertencer ao Partido Comunista da Índia (Maoista).

A Frente Revolucionária dos Estudantes (RSF, em inglês) da Índia lançou em outubro um abaixo-assinado contra os ataques das forças reacionárias indianas contra o povo de Bengala Ocidental, um estado no leste do país asiático. 31i1f

“As casas de 11 ativistas de movimentos de massas, jornalistas, sindicalistas e ativistas de dirietos humanos foram invadidas por uma operação conjunta conduzida pela NIA (Agência Nacional de Investigação), as forças da Gestapo dos fascistas bramânicos hinduístas RSS-BJP (partidos indianos, sendo o BJP do primeiro-ministro Narendra Modi), e a Força Tarefa Especial da polícia do governo fascista de TMC (partido político indiano que governa Bengala Ocidental) no objetivo de conter o Naxalismo (como a reação se refere à guerrilha do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação dirigidos pelo Partido Comunista da Índia (Maoista))”, diz a declaração.

Contra o saqueio da Índia e crimes contra o povo 3j2i3i

Segundo a RSF, os ataques contra os ativistas que lutam contra a entrega da água, floresta e da terra do país a grande empresas indianas e multinacionais imperialistas começaram no dia 1° de outubro.

Esses ativistas também lutam contra o genocídio, estupro e bombardeios aéreos aos Advasi, um grupo originário majoritariamente camponês da índia, e outros povos comunais minoriários.

Recentemente, uma grande campanha de manifestações em Bengala condenou o envolvimento de um parente de um membro do TMC no estupro e assassinato de uma estudante de medicina.

Calcutá, Índia: Estupro, Assassinato, Rebelião – A Nova Democracia
No início do mês, milhares de mulheres em Bengala Ocidental protestaram contra o estupro e assassinato de uma médica por um elemento ligado a políticos locais.
anovademocracia-br.diariomaranhense.net
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Livros, telefones celulares, pendrives e discos rígidos de computadores de vários ativistas da RSF e jornalistas foram confiscados pelas forças policiais.

‘Julgamento torna-se punição’ 5o6u

Os estudantes denunciam que o governo indiano comete sucessivos crimes contra o povo do país com a falsa justificativa de “combater o maoismo”. Nas prisões e violações arbitrárias, as polícias sequer consideram que não há lei na Índia que proíba indivíduos de serem maoistas ou mesmo de integrarem o PCI (Maoista).

“Diversos ativistas sociais, advogados, sindicalistas e ativistas de direitos humanos proeminentes são tachados de “trabalhadores na superfície” de uma organização maoista proibida específica e são mantidos na prisão sem julgamento por anos”, diz a declaração. “O julgamento em si torna-se a punição”.

“Nós, organizações e indivíduos signatários, protestamos contundentemente contra as invasões conduzidas pela NIA e o STF às casas de 11 ativistas políticos em Bengala Ocidental para enquadrá-los em falsos casos contra eles. Convocamos todas as forças progressistas, democráticas e de esquerda a construir uma resistência de massas militante contra esta repressão do Estado realizada sobre os ativistas políticos”, conclui a nota.

O abaixo-assinado está sendo repercutido por organizações revolucionárias brasileiras. O Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) publicou uma tradução não-oficial do texto completo, que pode ser lida aqui.

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